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30 de setembro de 2013

Projetinho de 5 minutos: mural de cortiça

 

Meus amigos vivem dizendo que tenho memória de elefante, porque lembro bem de "fatos que aconteceram em mil novecentos e noventa e tanto". Realmente, para acontecimentos, eu tenho uma boa memória, tenho que admitir. Porém o mesmo não serve para a vida prática. Sou dessas que se não tiver um lugar para pendurar as chaves, depois não faço a menor ideia de onde estão.
Durante alguns anos, tentei ter agenda. Funcionou no período escolar e da faculdade, mas e na vida adulta? Como nunca gostei de agenda grande, comprava daquelas pequenininhas, e vivia perdendo, para achar semanas depois. Esse foi o último ano que comprei agenda. Já vi que não adianta. Ou seja: precisava arrumar uma outra maneira de me organizar.

A solução? Mural. Onde? Na parede do escritoriozinho, assim eu vejo sempre minhas anotações.

Fiquei um tempinho matutando como queria meu muralzinho. Cheguei a pensar num contact escreve e apaga com moldura de tecido adesivo. Mas depois achei que a cortiça traria um toque mais intimista, menos moderno, e me daria liberdade para pendurar outras coisas se eu quisesse.


Decisão tomada, agora vem o passo-a-passo.

Material:
- Cortiça
- Cola multiuso (aquela que serve para EVA, isopor, cortiça...)
- Papelão
- Tesoura, estilete, cortador redondo (não sei o nome disso, é tipo um estilete em forma de compasso), fica a seu critério
- Massinha adesiva da Pritt

1 - Antes de qualquer coisa, presta atenção no que vou dizer agora: quando for comprar cortiça, evite comprá-la enrolada. A minha estava enrolada, e não desenrolava de jeito nenhum... sim, coloquei peso em cima, enrolei ao contrário... nada adiantou. Quando fui prender na parede, a cortiça "fazia força" e acabava tombando. Foi isso que fez o projeto dar errado a princípio.


2 - Recorte a cortiça no formato que você quiser. Eu fiz 3 círculos de tamanhos diferentes, mas está valendo quadrado, estrelinha... para a imaginação, o céu é o limite.

3 - Recorte o papelão no mesmo formato e tamanho da cortiça. Cole-o na cortiça com a cola multiuso, coloque um peso em cima e deixe secar.
Na verdade, eu fiz isso para resolver o problema do material enrolado, mas acabei achando que o papelão dá um acabamento melhor ao projeto, porque o mural fica mais encorpadinho.

Imagem: Pritt

4 - Hora de colocar o muralzinho na parede! Fuçando a papelaria, descobri essas massinhas adesivas da imagem acima. A curiosidade começou a coçar e comprei para experimentar. E não é que o troço é ótimo? Não estraga a parede, é reutilizável e segura! Claro que não serve para pendurar um quadro com moldura de vidro e tal, mas para pôster, foto, papelão, cortiça, segura muito bem! Recomendo!
Eu usei essa da Pritt, porque foi o que apareceu na minha frente, não sei se tem de outras marcas e com a mesma aderência.



Agora eu tenho três muraizinhos para as minhas anotações e para os clips de coraçãozinho! Estou feliz da vida com esse projeto! Estava querendo há um tempão!


Em tempo: eu indiquei um produto, mas esse post não é um publieditorial.

24 de setembro de 2013

A sala da Sany e do Ludo

Se tem uma coisa que eu adoro é mostrar casas alheias aqui no blog. Acho que as pessoas mistificam muito o conceito de casa bonita. Acreditam que para ter uma casa decorada, precisam investir em revestimentos caros como porcelanato, papel de parede e azulejos de última geração - isso sem falar nos mobiliários planejados com os quais não tenho relação de amor. O que é uma grande bobagem, e acaba excluindo aqueles que vivem de aluguel ou que estão comprando um imóvel sem folga alguma para fazer obra. Talvez seja por isso que vemos tanta casa por aí sem amor, sem identidade.
Porque eu estou falando isso? Porque hoje trago para vocês a sala de um casal que mora em apê alugado. Pode até não ser seu estilo, mas é inegável que é um ambiente que transpira inspiração e que foi arrumado com amor e carinho.

 
Reparou na gaiola? É ali que mora o Quito, a calopsita da casa. E antes que alguém crucifique o Ludo e a Sany, a gaiola fica aberta e às vezes o Quito dá uma volta, mas ele gosta mesmo é de "ficar em casa".
 Notou o tapete? É simples, mas foi o suficiente para trazer mais vida e aconchego ao ambiente.

 
A luminária, Ludo comprou esses dias. Ficou bem a cara deles, que adoram um vermelho!
A vista da janela dá para um monte de verde, mas quem disse que isso impede de ter mais verde em casa? Ó só o tamanhão do cacto... é bem difícil achar um que tenha crescido tanto em terras cariocas.
E essa cristaleira, preciso mesmo comentar?

 
Mesa de jantar em uso com toalha de xadrezinho e frigobar retrô. É muito amor!


Está vendo a cortina? Foi feita pela mãe da Sany para presentear o Ludo, quando eles começaram a namorar, lá na terra da garoa. Como a Sany não achou botões do jeito que ela queria, pediu que um tio artesão os fizesse.
Sempre bato nesse tecla: valorize peças que tenham história para contar.

 
Como a parede tinha essa "quebra" eles aproveitaram o espaço "perdido" para fazer uma espécie de nicho e transformá-lo numa mini-biblioteca. Para destacar, bastou tacar tinta. Fez uma diferença enorme, não fez?
Lugar de planta não é só perto da janela... a tevê e a estante também pedem a companhia de um verde!



Esse apê, ao contrário do meu, tem um pequeno hall de entrada. Ainda não tem móvel, mas ele já foi destacado com paredes amarelas.


Você é daqueles que acham que detalhes são apenas meros detalhes? Então discordamos, porque para mim, eles são a alma do negócio!
O espelho fica no hall, de frente para a porta; o relógio vermelho faz um contraste interessante com o amarelo, fica no hall também, mas numa posição que dá para ver as horas da sala. E o banquinho com as canequinhas na verdade é um carretel de papelão que eu dei pra eles e serve de mesinha para apoiar copos e os pés, e de assento para a filha de quase 3 anos. Sany pretende customizá-lo, mas enquanto isso, vai sendo usado assim mesmo, da forma que veio ao mundo.

E então? Consegui te convencer que casa alugada pode ser sinônimo de casa com estilo?

19 de setembro de 2013

Experiência com compra virtual - Forma Fina



Quando eu me mudei, trouxe todos (os poucos) CDs de música que tenho. Mas como não tinha um som, fiquei praticamente 1 ano sem ouvir música. Coloquei os CDs para tocar no notebook várias vezes, mas não rolou. Não conseguia acompanhar nada, nem mesmo as músicas que eu já tinha aprendido a ouvir. Eu achava que era porque não conseguia me concentrar no computador - só depois é que vieram me dizer que a qualidade do som no computador é bem inferior.
Resumo da historinha: um aparelho de som era necessário. Um que tocasse CD (não, não consigo ouvir com MP3, tem que ser CD mesmo). Mas quem disse que eu queria um daqueles tradicionais que a gente encontra em qualquer loja de eletrônicos? Eu queria um retrô. Procurava e quando achava, custava os olhos da cara e eu desanimava. Sabe aquele pensamento : "é doloroso pagar muito por algo que não conseguirei aproveitar taaaanto"? Então, a solução foi partir para uma busca virtual, e foi tão difícil quanto.
Até que um dia, eu vi que a Forma Fina estava com uma coleção de rádios retrôs e tinha vários modelos, em promoção ainda por cima! Surtei! Era agora ou agora. Nunca tinha ouvido alguém falar que era seguro, mas resolvi arriscar mesmo assim. Confesso: fiquei com um medo do caramba do produto não chegar.

Como foi comprar na Forma Fina?

A Forma Fina é uma loja que funciona por campanha, ou seja, eles não trabalham com estoque. E você só recebe o produto 30 dias úteis a partir do término daquela campanha. Demora, mas isso para mim não é um problema, é só ter paciência para esperar. E o pagamento é feito pela Pag Seguro.
O frete eu achei bem caro: 345 reais. Porém, eu nunca tinha comprado algo pesado pela internet, então não sei se esse preço está fora da realidade ou não. Para me encorajar no ato da compra, eu fiz a seguinte conta: continua mais barato que nas lojas físicas? Nas outras lojas tinha exatamente esse modelo?
No dia que o produto chegou, eu não estava em casa, mas vi pelo meu e-mail que tinha sido entregue. Cheguei em casa toda feliz, subi para testar. E me frustrei!

Parte digital do aparelho de som. Sim, vem com controle.


Explicando: esse aparelho de som toca LP, CD, fita K7, MP3 e AM/ FM. A parte do CD é digital, tem controle e tudo. E foi justamente a parte que mais me interessava que não estava funcionando. O compartimento do CD não abria, dava para ver que a parte digital estava meio doida.

Pensei: "agora entrei pelo cano, a loja não trabalha com estoque"! Mandei e-mail relatando o problema e solicitando a troca. Alguns dias depois, responderam me dando 3 opções:
1) Troca do produto. Mas como não há estoque, o pedido teria que ser refeito.
2) Vale compra no valor que eu tinha pago acrescido de um bônus de R$ 100,00.
3) Devolução do dinheiro.

Fiquei com a primeira opção e disse isso no e-mail que mandei de volta para eles. E alguns dias depois, apareceu outro aparelho aqui na portaria. Mas como ouvir para mim não é um ato tão natural assim, me exige atenção e concentração, só ontem, na véspera dos meus 27 invernos (eu sei que já começou a esquentar, mas oficialmente ainda é inverno! rs), consegui testar. Ai, gente, que emoção conseguir ouvir de novo aquelas músicas que já tinha aprendido e que não ouvia há 1 ano! Acho que essa sensação de felicidade foi um dos melhores presentes que aniversário que ganhei esse ano!


Quando não está em uso, as florezinhas levam um pouco de cor e amor para esse cantinho.

Essa é a segunda vez que relato minha experiência com compra virtual em loja de decoração. Se você não viu quando falei da luminária de piso que comprei na Oppa, clique aqui.


Esse post não é um publieditorial, estou apenas contando uma experiência minha.

15 de setembro de 2013

Inspiração - restaurante Casa Azul

Em agosto, quando tirei férias, vocês já sabem que fui para o agreste pernambucano. Só que esta não foi a minha única viagem, e depois fui para Tiradentes - MG.
No último dia de passeio, enquanto esperávamos dois amigos nossos chegarem à cidade,  resolvemos almoçar num restaurante de inspiração mexicana. Estávamos com vontade de comer comida mexicana? Não. Mas caçávamos um lugar simpático para comer, um lugar que nos abraçasse, sabe? E quando batemos o olho no Casa Azul, exclamamos: "Que lugar fofo!"
Ai gente, eu não aguentei a decoração de lá, cheia de dicas bacanas que podemos reproduzir em casa. O que não falta são cores, referências, mimos e coleções. Como não mostrar para vocês?


 
Para uma das paredes: amarelo. Reparou nos quadrinhos à esquerda? Frida Khalo! Quer algo mais mexicano que isso?
Fica a dica: preste atenção nas referências. Não estou querendo dizer que você tem que ter um quadro da Frida porque é descendente de mexicanos, mas para você mostrar um pouco de quem você é e do que gosta. É o que fará sua casa ter a sua cara.
 

 A primeira vez que vi esse conjunto de mesinha e banquinhos, foi na loja Amarelo Factum, aqui no Rio e quase morri. É uma das poucas coisas com uma pegada industrial que eu não ficaria nem um pouco triste de ter, rs.

 
Porque só uma parede tem que ter cor se todas podem receber tinta? Ok, não sei se aguentaria morar numa casa tão colorida, mas para os corajosos de plantão que se sentirão bem num ambiente assim, porque não? Mas repare que aqui tem duas dicas interessantes.
Dica 1: A mesa de madeira quebra o colorido das cadeiras e da parede, dando uma suavizada ao ambiente.
Dica 2: Preencha as paredes, se jogue nos quadros. Nesse caso, investiram em fotos antigas, em p&b, mas você pode colocar o que quiser, vale até pôster que você caçou no google e imprimiu em casa. Mas eu confesso para vocês que adorei a ideia das fotos antigas.. têm um ar de resgate de memória (ih, isso é papo de museólogo... pronto, parei.).

 
Essa é ousada. Quem colocaria cartaz de uma peça de teatro no teto? Não sei se eu teria coragem de fazer isso se morasse numa casa com teto inclinado, mas admirei a coragem da dona do restaurante. Adoro gente que não tem medo de arriscar. E achei que o cartaz no teto combinou com a vibe do lugar e do resto da decor.


Coleções: cruz, castiçal e garrafa. A dica aqui é bem óbvia: não precisa esconder suas coleções dentro do armário!


Para quê colocar adesivo na porta do banheiro feminino, se você pode pendurar uma boneca?
Dica: pense fora da caixa, coloque os objetos para exercer outra função!


Por último: que tal frases na parede? Acredito que essas foram escritas com giz de cera. É tão simples e pode falar tanto sobre você. A primeira, da parede vermelha, ficam no caminho para o banheiro. Na segunda imagem, as duas frases estão do lado de fora, na fachada.




Como vocês puderam ver, o ambiente é bem colorido, e não tenho lembrança de uma parede branca lá dentro. Mas podem reparar, que embora as paredes não sejam pintadas de uma só cor, houve uma preocupação com a paleta: aqui o foco foram as cores primárias. As outras cores aparecem apenas nos pequenos detalhes. Isso  contribuiu para que a decoração ficasse harmônica e aconchegante.

A comida fez jus ao ambiente? Para mim, sim! Eu comi um sanduíche lá (sou daquelas que escolhe um determinado prato só porque tem rúcula, rs) e estava divino! Quanto ao atendimento, eu achei ótimo. Não é tão rápido, mas estávamos num clima de curtir a viagem, sem pressa para nada. Mas a garçonete bem como a proprietária foram muito atenciosas, o que combinou com a decoração acolhedora.

Caso você vá passear por lá e queira conhecer o Casa Azul, ele fica na Rua da Cadeia, Tiradentes, Minas Gerais.
Para ver o blog deles, clique aqui.

5 de setembro de 2013

Mudando o móvel da mamãe

No início dos anos 90, meus pais compraram ou mandaram fazer esse rack, de uma qualidade que raramente se vê nos dias de hoje. Isso significa que a vontade e a coragem de se desfazer dele é zero. Com isso, durante vinte e tantos anos, o rack teve a mesma carinha de sempre.




Quando eu morava com a minha mãe, ela não me deixava fazer invencionices na casa dela. Só acatou a sugestão que dei na hora de pintar uma parede do jantar: azul royal, e pediu minha opinião quando fez capa nova para o sofá e almofadas.
Mas eu me mudei, e tudo que não pude fazer na casa dela, comecei a fazer lá em casa. Muitas vezes, contando com a ajuda dela. E assim, mamy foi perdendo o medo de que eu fizesse algo com cara de "trabalhinho de escola", como diria Vivianne Pontes, do Dcoracao.com.

Um dia, encontrei esse papel adesivo e pensei: Combina com a sala nova da mamãe! Não pensei duas vezes, fotografei!


Mostrei a estampa para mamy, e não é que dessa vez eu tive permissão para aprontar? E melhor: com ela própria bancando o material! hihi. Depois dessa, eu tive certeza de que ela estava realmente confiante e com vontade de mudar.
Antes de colar, fiz uns testes para ver como ficaria e como colaria. No final, mantive o preto no meio, para o visual ficar mais leve, já que não tem madeira entre as portas.


 Eu gostava bastante do preto original, até porque essa fórmica é fosca, que eu particularmente acho mais elegante que a brilhosa. Mas depois de milênios, chega, né? Adorei o efeito do xadrezinho, além de dar um ar novo para a sala, conversou direitinho com a parede azul do jantar e com as almofadas no sofá.
E o melhor: mamy gostou!! =)

Agora fala pra mim: tem como não amar papel adesivo???

3 de setembro de 2013

Saí de casa. E agora, como faz para decorar o cafofo novo?

Esse post era para ter sido feito ontem, mas estou viajando a trabalho e a internet do hotel não colaborou comigo. =/

Ontem fez 1 ano que saí de casa para morar sozinha. Há 1 ano, eu realizei um sonho e tudo eram flores, certo? Não. Claro que eu fiquei feliz, tanto que quando recebi a notícia de que poderia ter um cantinho para mim, eu saí pulando (não, não é força de expressão, eu saí pulando mesmo). Mas depois que cai a ficha, vem a parte chata. Transferir as contas do apartamento para o meu nome, e trocar o endereço das minhas contas pessoais. Vem também uma pitadinha de medo. O que comprar? O dinheiro vai dar? Dará para comprar tudo ou terei que priorizar e morar acampada durante um tempo? Como decorar?
Agora, quando olho para setembro de 2012, percebo que foram vários os fatores que fizeram com que a minha mudança não fosse tão difícil no quesito financeiro e que permitiram que eu colocasse o apê com a minha cara relativamente rápido.



Cadeirinha da infãncia fez as vezes de uma mesinha de cabeceira nos primeiros dias.


1) Aprenda a gastar menos do que ganha:

Não importa qual é o seu salário, adeque seus gastos e suas necessidades a esse dinheiro. Lembre-se de que na casa dos pais, você sempre tem menos conta a pagar. Morando sozinha, a gente se vê obrigado a assumir despesas de luz, gaz, condomínio/ aluguel, mercado... se você gastar todo o seu dinheiro morando com seus pais, como assumirá as despesas de uma casa?
Guarde esse dinheiro que você deixou de gastar. Estipule um valor para guardar por mês. Eu fiz isso, e quando entrava dinheiro extra (13° e férias), eu guardava também.

Porque? Foi graças a esse hábito que não precisei morar acampada. Consegui comprar geladeira, fogão, máquina de lavar, cama, tv, sofá e mesa de jantar. Os eletrodomésticos foram todos do modelo mais simples, porém suficientes para as minhas necessidades. Muitas vezes a gente consegue um desconto bem bacana comprando à vista.

2) Compre uma coisa de pequeno porte por mês:

Sabe aquelas coisinhas úteis de casa que são baratas e nem dói no bolso? Tipo, um jogo de talheres, um saleiro, uma toalha de banho, um jogo de copos, uma saboneteira, descanso de panela. Então, compre um item desses por mês e arrume um lugar no armário só para eles. Pode parecer bobagem, mas uma coisa barata por mês não dói. Agora tente comprar tudo isso de uma vez só: é uma facada digna de levar qualquer ser normal à falência, rs.
Uma vez, uma amiga minha se mudou e comentou ter deixado uns 500 reais para trás com esse monte de coisinhas baratas.
Pode comprar objeto decorativo nessa fase? Se você já souber qual é a sua vibe, pode. Meus porta-copos do Chaplin que hoje enfeitam a geladeira são dessa época. Mas eu aconselho a focar mais nas utilidades domésticas.
Ter feito isso me salvou! O que ficou faltando, ganhei em dois chás de casa nova que fizeram para mim.

Sofá-cama


3) Saiba/ descubra suas reais necessidades:

Não adianta dar uma de afoito e sair comprando tudo que vê pela frente. Sem analisar o que realmente precisamos , corremos o risco de comprar algo que não caberá no espaço ou que não atenderá às nossas necessidades. Isso é um desperdício de dinheiro.
Quando eu estava procurando um sofá, fui a quase todas as lojas que você pode imaginar: Tok  Stok, Viterbo, Fernando Jaeger... me apaixonei por um modelo do Fernando Jaeger, se eu pudesse escolher, teria ficado com esse. Mas refleti que moro num quarto e sala, tenho parentes e amigos fora do Rio, um sofá-cama seria muito útil para mim. E assim, acabei comprando um na Lubepi, uma loja de móveis no Catete. A estética perdeu um pouco, mas casa não é uma coisa para inglês ver... é um lugar onde você deve ter sus necessidades atendidas.

4) Busque referências:

Se você sonha em sair da casa dos pais, comece a pesquisar, buscar coisas que você gosta e que componham seu estilo. Não precisa definir  de uma maneira tão rígida o que você quer, mas se tiver uma ideia do que te agrada, facilitará na hora de buscar soluções econômicas para decorar o cantinho novo.
Eu por exemplo, sabia que queria algo que me remetesse a Mondrian na sala. Foi a partir daí que coloquei molduras em vermelho, amarelo e azul na parede do jantar e arrumei a sala toda seguindo a paleta das cores primárias  e escalas de luz (branco, preto, cinza).

Poltrona logo assim que a ganhei.


5) Garimpe! :

Sempre tem alguém querendo se desfazer de algo ou que tem móveis sobrando. Pode acontecer de você conseguir ganhar alguns móveis, caso contrário, terá grandes chances de encontrar coisas a preços bem mais acessíveis. Foi assim que consegui a mesinha lateral que virou amarela, a poltrona do cantinho de leitura, a mesinha redonda que fica ao lado da poltrona, as cadeiras do jantar, a antiga mesinha de cabeceira, o atual criado mudo, o banquinho de sapo.  Não conseguiu com a família e os amigos? Parta para os brechós, para o exército da salvação.
Se escolher garimpar numa feira de antiguidades, como a Feita do Lavradio e a da Praça XV, dê uma pesquisada nos preços antes. Essas feiras são pontos turísticos e tem vendedor que mete a mão.


6) Não tenha medo de colocar a mão na massa:

Essa é tão óbvia, que nem valeria a pena comentar, né? Sabemos todos que a maneira mais barata de decorar é arregaçar as mangas.


Esses são os pontos que observei ao longo de 1 ano. Se você tiver mais alguma dica e quiser falar, fique à vontade!
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