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5 de fevereiro de 2013

Mimos da casa - parte 2

Lembra quando eu falei da importância das nossas referências? Que os mimos da casa podem falar - e muito  de quem somos nós? Se você é novo aqui e não sabe do que estou falando, clique aqui.
Naquele dia, combinei com vocês que mostraria um cômodo por vez, e mostrei os queridinhos da cozinha. Hoje é a vez da sala. Só que como eu tenho o estar, o jantar e o cantinho de leitura, tudo integrado num ambiente só, ficaria muita imagem para carregar, e consequentemente, muita informação de uma vez só. Vou mostrar o estar apenas. O jantar e o cantinho de leitura ficarão para depois.

Teve gente que reclamou que eu nunca tinha mostrado a visão geral da minha sala. Então, antes que eu leve outro puxão de orelha, vou mostrar a minha salinha querida.

Vista da porta/ do jantar

Vista da varanda/ do estar
Uma vez uma amiga me disse: "Está faltando um tapete na sua sala". Concordo, mas vai ficar faltando. Sou alérgica a ácaros, e não estou disposta a ficar fungando e coçando nariz em prol da beleza. Nossa casa tem que ser bonita, mas tem que ser antes de tudo, funcional e atender às nossas necessidades.
Talvez vocês achem que falta uma mesa de centro. Não pretendo ter. Faço ginástica artística e adoro ter um espacinho para pular (abafa) e treinar elasticidade. O que uma mesa de centro vai fazer aqui? Me atrapalhar. Quero não. Prefiro meus pulinhos e meus espacates.

Salinha mostrada, vamos ao que interessa?

 
 


Quem nasceu nos anos 80 conhece bem esse brinquedo que marcou uma geração: o Pense Bem. Ele remete a uma lembrança gostosa da infância, quando as crianças trocavam os livrinhos, para variar os exerícios propostos pelo brinquedo. Era uma forma bem divertida de aprender sobre matemática, ciências e assuntos variados.
Em cima, é uma mini escultura de resina. Quando comprei, na loja, ela tinha a palavra yoga como referência. Mas eu vejo uma ginasta, com um espacate que eu pretendo conseguir fazer um dia. Tinha que deixar à mostra meu lado pseudo-ginasta, não tinha?




Esses três quadros são trabalhos fotográficos meus inspirados em 3 obras do holandês Johannes Vermeer, que viveu no século XVII. Na ordem, Moça Moça com colar de pérola, Moça lendo carta e Leitora à janela.  Clicando em cada nome você vê as imagens originais que serviram de ponto de partida. Me inspirando um pouco em Mondrian também, resolvi trabalhar com as cores primárias: amarelo, azul e vermelho. Esse trabalho é o meu xodó, e sabia que o dia que eu tivesse a minha casinha, ele teria lugar de destaque na parede do sofá!
Cada foto mede 40X50.

 
Esse cisne tem história. E que história! Comprei de um vendedor ambulante, em Buenos Aires, por 5 pesos. Achei fantástico porque é feito com passagens de metrô. Só que na hora de voltar, eu esqueci o queridinho no hotel. E não é que eles me mandaram por correio, sem cobrar 1 centavo por isso? Se antes disso eu já tinha uma queda pela Argentina, depois dessa, esse país lindo de morrer ganhou meu coração de vez! Ele morou um bom tempo numa prateleira do meu quarto. Mas depois que vim para a Casa de Amados, ele foi promovido e agora faz bonito no meu rack.
 

 
Acredita que isso aí na verdade é um apontador? Ganhei da Fabiana, uma menina que estudou comigo na pós graduação. Ela disse que tinha a minha cara, deve ser por conta desse arzinho retrô. Não é um amor? Tenho dó de usá-lo como apontador, e deixo-o enfeitando a mesinha amarela.
 


Lhama! Comprei num museu em Cusco, Peru. Tinha que ter alguma coisa do Peru aqui em casa, não tinha? Oh, viagem inesquecível! O Peru é tão, mas tão mágico, que às vezes ainda me pego suspirando, quando vejo fotos ou quando me lembro de algo da viagem.


 
Eu nunca fui a Paris, mas essa torrezinha é a prova de que eu tenho amigos que não se esquecem de mim nem quando viajam. Era um chaveirinho, mas eu transformei numa miniatura que faz bonito na mesinha amarela. Quem me deu foi a Aline, que comenta aqui de vez em quando. A mesma que foi se divertir comigo nas alturas peruanas e na elegante Santiago.


Eu sei que a cuia foi feita para tomar chimarrão. Mas eu não sou gaúcha, mate para mim é gelado e adoçado. Mas nem por isso eu viajaria a Porto Alegre e não traria uma cuia. Desvio de função aí, minha gente! Porta lápis para tornar a vida na sala bem mais prática. A canetinha à esquerda eu trouxe do Peru, as outras duas, do Chile. Sendo que a primeira à direita, representa o Rappa Nui, da Ilha de Páscoa.


O elefantinho de pedra sabão veio de uma viagem que fiz a Ouro Preto, no início da faculdade. Sim, ele está com a bundinha virada para a porta. Não que eu acredite nisso, mas se não fizer bem, mal não vai fazer, né?



Os aviões:

Para quem não sabe, eu sou filha de aviador. Isso sempre me encheu de orgulho. Eu chegava na escola e não tinha ninguém com um pai com a profissão igual ao do meu. (Será que o dia que eu tiver um filho, ele terá orgulho de ser filho de uma museóloga?).
Gosto muito de ter referências do meu pai aqui em casa. E nada melhor que aviões!

O primeiro é brinquedinho de loja de 1,99. Custou algo perto dos 5 reais. E o segundo, é um brinquedinho artesanal que comprei durante uma exposição que teve na Sala do Artista Popular, no Museu de Folclore Edison Carneiro.






 
As câmeras:
 
Sou pós graduada em fotografia. E  gostaria que esse meu lado também estivesse presente e visível aqui em casa.
 
 
Essa câmera meu pai trouxe dos Estados Unidos, numa das viagens a trabalho e ela registrou boa parte da minha infância. Impossível riscá-la da minha história.
 

Simples maquininhas dos anos 90/ início de 2000. A da esquerda, era da minha prima, e ela me deu especificamente para decorar o cafofo novo. A da direita, foi a primeira câmera que minha mãe me deu. Ruim, mas me deu a liberdade de fotografar o que eu quisesse - afinal, meus pais não me deixavam mexer na câmera aí de cima. A primeira câmera a gente nunca esquece, né?




Já essas duas acima e abaixo, não tem história, não. Comprei na feirinha da Praça XV para fazer charme. Mas o meu sonho meeeeeeeeeesmo é uma polaroid, uma rolleflex e uma leica. Um dia, quem sabe? Será que já posso dizer que coleciono câmeras?

 
 
E aí? Se anima a me mostrar os mimos da sua sala?

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16 comentários :

  1. Que lindos esses objetos de decoração, adorei o cisne, muito legal!

    Beijos

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  2. Muito bacana o post! Amei as câmeras (:

    Beijos

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    1. Obrigada, Francine! Também adoro as câmeras, elas dizem muito do que sou e contem um pouco minha história.
      Beijos.

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  3. Juliana a mi me encantan las decoraciones llenas de colecciones. Linda todos esos objetos en especial los aviones y las camaras
    muchos cariños

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    Respostas
    1. Angelica, sabe que eu ainda não tinha interpretado as câmeras e os aviões como coleções, por serem poucos. Mas depois do seu comentário, olhei meus objetos com outros olhos. Obrigada por abrir minha percepção.
      Beijos.

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  4. Que fofa sua sala, Juliana! In love total com o cisne, viu? Charmosíssimo! E as fotografias também são demais! Parabéns!

    Bjs,

    Ana Carla

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  5. Fiquei encantada com a sua decoração, de um talento e um bom gosto que estou aqui babando...
    Gostei do seu Blog e já estou seguindo... Beijokinhas
    http://www.carlafabieene.blogspot.com.br/

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  6. Qtos mimos! legal o carinho q a gente tem por eles e a história por trás. um dia mostrarei os meus tb...bjo!

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  7. Oi Juliana achar o seu blog foi otimo adoreiiiiiiiiiiiiiii....
    Estou apaixonada perdi o sono e vim fazer algumas pesquisas e te achei...
    Eu tenho alguns mimos sim depois vou tirar foto dele separados e te mando para vc postar no seu blog... e vai la me conhecer beijos
    patydetudo.blogspot.com.br

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    1. É sempre bom ter mimos em casa, né? Pode mandar as fotos! E seja bem vinda.
      Beijos.

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  8. Oi Juliana! Achei o seu blog por aí e desde então sempre entro para te acompanhar, aliás estou te seguindo querida. Amei o cisne, incrível como há pessoas talentosas nesse mundo né! Beijo grande

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    1. Que bom que você sempre entra para acompanhar o blog. =) De fato, tem muita gente com talentos incríveis nesse mundo. Se bem que eu tenho tendência a acreditar que todos nós temos algum potencial, e que nem sempre é bem explorado. Todo talento tem que ser trabalhado, exercitado, não é?

      Beijos!

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